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Paciente masculino, 56 anos, 4 meses após episódio de pancreatite aguda, evoluindo com quadro de dor abdominal de forte intensidade. Tomografia de abdome demonstrando volumoso pseudocisto de pâncreas com íntimo contato com a parede gástrica.
Este procedimento de drenagem foi feito sem o uso de ecoendoscopia. A punção da parede gástrica foi realizada com cateter estilete (needle knife), dilatação com balão CRE até 12 mm e passagem de prótese plástica de 10 F com duplo pig tail. A utilização de ecoendoscopia para drenagem endoscópica de pseudocistos de pâncreas não é obrigatória quando se tem um abaulamento evidente da parede gástrica, porém, a sua utilização aumenta bastante a segurança do procedimento. Atualmente para a drenagem tenho utilizado sempre ecoendoscopia para guiar a punção. Uso agulha de punção ecoendoscópica de 19 G para acessar o cisto e coletar material, seguido de passagem de fio guia através da agulha, ampliação do trajeto com cistótomo de 10 F e dilatação com balão hidrostático até 12 mm. No vídeo demonstrado foi realizada a passagem de apenas uma prótese. Esta conduta está associada a um maior risco de infecção do cisto. A conduta sugerida atualmente é utilizar pelo menos 2 próteses para manter o trajeto após a drenagem endoscópica do pseudocisto de pâncreas.